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  Festival do Marisco - Olhão

 
Descrição  |  Caracterização  |  Organização  |  Imagens  |  Olhão  | 
 
 Estrutura e Organização
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Projetar a Ria Formosa, a cidade e o concelho de Olhão e promover a sua economia e turismo são os objetivos sempre renovados da iniciativa da Câmara Municipal, organizada pela Fesnima, que ano após ano atrai dezenas de milhares de visitantes à cidade cubista.
O evento mereceu em 2019 a visita da Ministra do Mar, Ana Paula Vitorino, e do Secretário de Estado das Pescas, José Apolinário, entre outras entidades.

Organização
Municipio de Olhão 
Fesnima – Empresa Pública de Animação de Olhão
Tel: (+351) 289 090 287  |  Email: geral@fesnima.pt

Apoios:
Turismo do Algarve, Novo Banco, Frimarc, Super Bock, 3D-Projetos e Construção. 
  Ingressos
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Quem quiser usufruir do bilhete de ingresso semanal paga um valor bem mais em conta. As crianças até aos seis anos não pagam entrada, desde que acompanhadas por um adulto, e dos sete aos 12 anos pagam meio bilhete. Os ingressos podem ser adquiridos nas  bilheteiras do recinto no próprio dia da visita, ou antecipadamente através da Ticketline e lojas aderentes.
Normalmente, o ingresso confere ao seu portador degustar uma porção de marisco, que poderá ser camarão da Ria Formosa.
 
  Caíque "Bom Sucesso"  e a  "Vila de Olhão da Restauração"

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A viagem do caíque Bom Sucesso ao Brasil caracteriza-se por ter permitido ao príncipe regente tomar conhecimento, em primeira mão, das revoltas populares algarvias contra os franceses. Este, não só foi o primeiro correio marítimo entre Portugal e o Brasil depois da primeira invasão francesa, como também foi o meio pelo qual o lugar de Olhão foi elevado a "Vila de Olhão da Restauração".

Resumindo, três dias após a revolta de Olhão, e já depois de outras cidades como Loulé, Lagos e Faro se terem também revoltado contra os franceses, foi criada a Junta Suprema do Reino do Algarve, que assumiria a regência em nome do príncipe D. João, enquanto este não regressasse do Brasil. 
Contudo, o governo regente, após a completa expulsão das tropas francesas do Reino do Algarve, sentiu necessidade de comunicar à família real, que se encontrava no Rio de Janeiro, o que tinha acontecido. E a opção foi enviar um correio por via marítima e, aproveitando o caíque oferecido por Miguel do Ó, para levar a boa nova até ao Brasil.
No pequeno caíque, no dia 7 de Julho de 1808, embarcaram o piloto Manuel de Oliveira Nobre, o mestre Manuel Martins Garrocho, e outros quinze tripulantes. O mestre Garrocho foi portador de vários documentos que deviam ser entregues ao príncipe regente D. João, entre os quais uma relação da Restauração do Algarve e uma carta do Compromisso Marítimo de Olhão narrando os fatos. 

No dia 22 de Setembro, depois de atravessar uma tempestade e algumas peripécias, o caíque olhanense, que ficou conhecido como "Bom Sucesso", chegava à baía de Guanabara, no Rio de Janeiro, ostentando a bandeira portuguesa, e impressionando meio mundo. Segundo um relato contemporâneo: “Todos os habitantes do Rio de Janeiro, naturais e estrangeiros, ficaram maravilhados de que em tão frágil e pequena embarcação pudessem atravessar tantas mil léguas do oceano homens não só leigos nas mais triviais regras da náutica, mas que nunca se haviam afastado cem léguas da costa de Portugal. Muitos estrangeiros e, principalmente, ingleses, tiraram a planta e dimensões do barco, que conservaram com apreço”. 

(fonte: Wikipédia e arquivos Região Sul)

A chegada do Bom Sucesso ao Brasil, segundo azulejos originais de Jorge Colaço, na Casa Baeta, em Olhão. (Wikipédia)

 
 
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