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Homens
do Andor
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O folclore em torno dos Homens do Andor é como nenhum outro. O fascínio dos louletanos com os oito homens que levam a sua Mãe em ombros pode ser comprovado em várias homenagens que lhes são prestadas: são patronos de ruas, contam com medalhas de mérito atribuídas pela
autarquia e outras
instituições, têm uma escultura
metálica que lhes está
dedicada na via pública,
mais
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precisamente na rotunda de saída da cidade para o Santuário (foto na base
desta página).
Nem sempre foi assim. Antes, o andor era bem mais leve, e o seu transporte era protagonizado pela nobreza de Loulé, destacada para o levar, bastando para isso apenas a força de quatro homens.
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Após o terramoto de 1755, afetando todo o Algarve, para além da reconstrução da ermida da Senhora da Piedade, foi necessário encomendar um novo andor, dotado de uma maior robustez, o que, consequentemente, o tornou bem mais pesado: 360 quilos, mais precisamente, tal como se mantém até hoje. Ora, para suportar o novo andor da Virgem, quatro homens já não bastavam, pelo que esse número duplicou, passando então a oito. Sucede que a escolha dos rapazes que passavam a levar o andor mudou de critério, pois seriam necessários membros de outra envergadura, não da nobreza louletana, mas sim das camadas mais baixas, habituadas ao árduo trabalho de campo, por exemplo.
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E
assim se popularizou o grupo
de Homens do Andor, que sentem
um inigualável orgulho
quando, no período pascal,
como depois durante a Festa
Grande, Grupo que levanta a
sua Mãe Soberana para gáudio
dos seus conterrâneos.
Realce-se o fato de que estes
Homens do Andor desenvolveram
um dicionário próprio, com
palavras técnicas, usadas por
eles e mais ninguém, que usam
no decorrer das cerimónias em
que intervêm, sempre com
imenso sentimento, alegria,
espírito de equipa e orgulho. |
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Fontes:
Youtube / CM Loulé /
Região Sul
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