Dias Medievais em Castro Marim
 
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  Castelo de Castro Marim
O castelo de Castro Marim foi considerada uma edificação notável, de importância fronteiriça, que atravessou várias campanhas de construção do século XIII ao século XVIII. 
Em 1319, o rei D. Dinis mandou reforçar as fortificações do Castelo e fez de Castro Marim a sede da Ordem de Cristo, criada para substituir a Ordem dos Templários e que, anos mais tarde, seria transferida para Tomar. Esta ordem militar teve importância decisiva nas primeiras viagens que marcaram o início da era das Descobertas, tendo o Infante D. Henrique, o Navegador, sido nomeado governador da Ordem e residido no Castelo de Castro Marim. 
Mais tarde, o Rei D. Fernando mandou restaurar toda a fortaleza e em acção de graças por vitórias militares contra Castela, mandou construir uma capela que hoje é a Igreja de Nossa Senhoras dos Mártires. 
Mais tarde, em 1641, D. João IV mandou erigir o Forte de S. Sebastião, reconstruindo e aumentando o Castelo, ligando por muralhas os dois baluartes. Castro Marim tornava-se então a principal praça de guerra do Algarve. 
Até 1755, a vila de Castro Marim viveu à sombra das muralhas, que depois do terramoto foram restauradas, mas as muralhas ameadas e uma igreja em ruínas ainda sobreviveram para contar a história.
No interior do castelo existe um pequeno núcleo que testemunha aspectos geológicos, arquelógicos e históricos da região. Visitá-lo é fazer uma viagem na máquina do tempo pelo passado da vila e comprovar a sua grande importância militar. O recheio do museu é constituído por achados arquelógicos do Neolítico
e objectos artesanais outrora pertencentes a romanos, fenícios, gregos,
cartagineses e árabes, como cerâmicas e cobres, pontas de lanças, balas de canhão e outros. Pedaços de histórias que escreveram a História do Castelo de Castro Marim.

 Forte de S. Sebastião

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O forte está implantado a Sul do monte principal onde está localizado o Castelo, no serro do Cabeço, onde primitivamente existia uma ermida invocada a São Sebastião, que foi demolida aquando das obras da fortificação. A sua maior importância foi sobretudo adquirida no âmbito do processo de renovação do sistema defensivo da vila nos meados do século XVII.
Visando reforçar a defesa deste trecho estratégico da fronteira. O seu projeto visava modernizar a proteção proporcionada pelo antigo castelo medieval transformando a povoação na principal praça-forte algarvia à época.

O conjunto defensivo castromarinense é complementado pelo Revelim de Santo António, localizado a Leste da vila.
 
 
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