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Sátira
política
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Diz-se que o "Carnaval Civilizado" de Loulé data de 1906 e teve como principal mentor José da Costa Guerreiro.
No início do século, esta ilustre figura da cultura louletana rumou a Anvers, na França, para efectuar um estágio de línguas e negócios.
Durante os cerca de dois anos que esteve no estrangeiro toma contacto com as tradições e os hábitos de uma nova Europa e assiste, fascinado, à "Belle Époque", enquanto que Portugal vive escondido no canto da Península Ibérica.
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Calor
brasileiro
'contamina'
Loulé...
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.Após regressar à sua terra natal, e
"contagiado"
pelos
festejos
que
tivera
a
oportunidade
de
presnciar
além-fronteiras
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José da Costa Guerreiro transmitiu o que tinha visto por terras de França e os louletanos rapidamente se entusiasmaram com a ideia e em 1906, Loulé e os algarvios assistiam ao primeiro corso carnavalesco.
O primeiro Carnaval de Loulé saldou-se num êxito.
A preparação do corso começou alguns meses antes da data dos festejos, com a eleição de diversas personalidades para integrar uma comissão promotora do evento e da qual faziam parte, para além do próprio José da Costa Guerreiro, Ventura Sousa Barbosa, António Carrapiço, Segurado Silva, entre outros.
Mais tarde, o calor brasileiro
invadia o Carnaval de Loulé e até aos dias
de hoje nunca mais parou de
sambar.
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O evento foi crescendo,
a
sua
popularidade
aumentava
de
ano
para
ano,
a fama e
o interesse
levou
a
que em 1977 a realização
do
Carnaval
passasse a ser
profissionalizada.
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A organização passou para a autarquia que, reeditando a tradição lhe foi introduzindo, ao longo dos anos, diversos melhoramentos, nomeadamente a temática dos corsos, a construção dos carros alegóricos de grandes dimensões,
a contratação de grupos de foliões, de artistas e convidados e a implementação de bailes que mais tarde se tornaram famosos,
designados por "Bailes da
Comissão" que inicialmente
se realizam no "Palácio do
Trigo".
O Samba e o Calor do Brasil também invadiu
a Avenida e os grupos desfilam
alegremente ao
som da bateria, enquanto outros
figurantes ocupam lugares de destaque sobre os
carros alegóricos, ao bom estilo
brasileiro.
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